COMO PROTEGER A EMPRESA DA FAMÍLIA APÓS A SUCESSÃO PARA OS FILHOS?

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A sucessão patrimonial é um passo natural.
Mas quando envolve uma empresa da família, o desafio é ainda maior: como garantir que o negócio continue sólido, bem gerido e livre de conflitos depois que passar para as mãos dos filhos?

Neste artigo, o Goularte Advogados Associados, com sede em Blumenau – SC, explica como a holding familiar é a principal ferramenta para proteger a empresa após a sucessão, mantendo o comando, a harmonia e a perpetuação do legado empresarial.

 

O risco da sucessão sem estrutura

Ao transferir cotas da empresa diretamente para os filhos, sem planejamento:

  • Cada filho se torna proprietário direto de parte da empresa operacional
  • Disputas podem surgir sobre quem deve administrar, investir ou vender
  • Há risco de entrada de genros, noras ou terceiros no capital social
  • O patrimônio empresarial pode ser desfeito em caso de separações ou conflitos

Em vez de garantir continuidade, a sucessão pode gerar instabilidade.

 

A solução: proteger a empresa dentro de uma holding

A holding familiar permite que os pais:

  • Criem uma empresa controladora (a holding), que detém as quotas da empresa operacional
  • Mantenham o controle administrativo mesmo após a doação das cotas da holding aos filhos
  • Incluam cláusulas que impedem venda sem autorização, entrada de cônjuges, ou alteração da estrutura
  • Estabeleçam regras de governança familiar e profissionalização da gestão

Assim, a empresa da família continua sob uma estrutura jurídica blindada e comandada com estratégia.

 

Cláusulas essenciais para proteger o negócio

Ao montar a holding, é possível incluir:

  • Administração vitalícia dos pais, com poder de veto
  • Golden share para decisões estratégicas
  • Incomunicabilidade e inalienabilidade para evitar partilhas indesejadas
  • Governança familiar, com assembleias, regras de sucessão de cargos e alinhamento entre irmãos

Essas cláusulas evitam que a empresa seja diluída, vendida ou mal gerida após a sucessão.

 

O patrimônio empresarial não pode depender de sorte

Empresas familiares bem-sucedidas normalmente quebram na 2ª ou 3ª geração — não por falta de capacidade, mas por falta de estrutura.
A holding permite organizar a transição com segurança, planejamento e clareza de funções.

 

Conclusão

Proteger a empresa da família após a sucessão é possível — desde que haja planejamento.
Com a holding familiar, os pais mantêm o comando, os filhos recebem cotas com proteção, e a empresa segue firme, sólida e longe de disputas ou decisões precipitadas.

 

📍 O Goularte Advogados Associados, com sede em Blumenau – SC, atua na estruturação de holdings familiares empresariais, com cláusulas específicas para proteger o negócio da família e garantir uma sucessão segura e estratégica.

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Goularte Advogados Associados

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