Não. Ao criar uma holding familiar, você não é obrigado a transferir todo o seu patrimônio para a empresa.
A integralização dos bens é feita de forma estratégica e proporcional, de acordo com os objetivos da família e o perfil de cada ativo.
Neste artigo, o Goularte Advogados Associados, com sede em Blumenau – SC, explica como funciona a escolha dos bens que entram na holding — e por que nem tudo precisa ser transferido.
O que entra na holding é o que faz sentido estratégico
A holding não exige que todos os imóveis, investimentos ou empresas sejam transferidos.
O ideal é avaliar, com apoio jurídico, quais bens:
- Precisam ser protegidos contra riscos externos
- Devem ser incluídos no planejamento sucessório
- Geram renda e podem ter benefício tributário
- Fazem parte da estrutura familiar a longo prazo
Assim, entram na holding apenas os bens relevantes para os objetivos patrimoniais e familiares.
Posso manter bens em meu nome pessoal?
Sim. Muitos clientes optam por manter alguns imóveis, veículos ou aplicações fora da holding, seja por uso pessoal, por estratégias fiscais específicas ou por estarem vinculados a financiamentos em andamento.
O importante é que essa separação seja planejada e documentada — com total segurança jurídica.
A integralização pode ser feita aos poucos
Outro ponto importante: não é preciso transferir tudo de uma vez.
A integralização dos bens pode ser feita de forma gradual, conforme:
- Evolução da estrutura patrimonial
- Planejamento sucessório com os filhos
- Situações tributárias específicas
Ou seja: a holding é uma estrutura flexível, que se adapta à realidade da família.
Conclusão
Você não precisa transferir todos os bens para a holding.
Com orientação adequada, é possível definir o que entra, o que permanece em seu nome pessoal e o que pode ser incluído no futuro.
Tudo com base em critérios de proteção, sucessão e economia tributária.
📍 O Goularte Advogados Associados, com sede em Blumenau – SC, estrutura holdings personalizadas para famílias de diferentes perfis — com planejamento estratégico para garantir controle, proteção e simplicidade na gestão dos bens.





