Receber aluguéis em nome de pessoa física pode parecer mais simples — mas essa escolha pode estar tirando dinheiro do seu bolso todos os meses.
A carga tributária elevada e a impossibilidade de deduzir despesas fazem com que muitos proprietários de imóveis paguem mais imposto do que deveriam, comprometendo a rentabilidade dos investimentos.
Neste artigo, você vai entender por que estruturar uma Holding Familiar é uma solução legal, eficiente e cada vez mais utilizada por famílias que vivem de renda imobiliária em Santa Catarina.
O problema da tributação na pessoa física
Na pessoa física, os aluguéis recebidos são somados à base do Imposto de Renda e podem chegar à alíquota máxima de 27,5%.
Além disso:
- Não é possível deduzir gastos com IPTU, manutenção, corretagem ou condomínio;
- Cada imóvel é tributado individualmente;
- Não há planejamento tributário ou previsibilidade na carga fiscal.
Esse modelo reduz significativamente a rentabilidade líquida do investimento.
Como a holding muda esse cenário?
Ao criar uma Holding Familiar com atividade de locação, os imóveis são transferidos para a pessoa jurídica, e os aluguéis passam a ser recebidos pela empresa — com regimes de tributação mais vantajosos.
1. Tributação pelo Lucro Presumido
Na maioria dos casos, a holding é enquadrada no Lucro Presumido, onde a tributação efetiva sobre os aluguéis gira entre 11% e 14% — menos da metade do que se pagaria na pessoa física.
E tudo isso com total respaldo legal e segurança jurídica.
2. Dedução de despesas operacionais
Na holding, é possível deduzir despesas com manutenção, IPTU, taxas, corretagem e até comissões pagas a administradoras.
Isso significa uma base de cálculo menor e, portanto, menos imposto a pagar.
3. Planejamento fiscal e distribuição de lucros
A renda líquida apurada pode ser distribuída aos sócios da holding na forma de lucros isentos de IR, desde que esteja devidamente contabilizada — maximizando a eficiência financeira da família.
Exemplo prático: economia real
Imagine uma família que recebe R$ 25.000 por mês em aluguéis.
Na pessoa física, a carga tributária pode chegar a R$ 6.875/mês (27,5%).
Na holding, com alíquota média de 12%, esse valor cairia para cerca de R$ 3.000/mês.
💡 Isso representa uma economia de aproximadamente R$ 46.500 por ano — e ainda com mais organização, controle e possibilidade de sucessão facilitada.
Por que isso é estratégico em Santa Catarina?
Famílias em Blumenau, Joinville, Florianópolis, Itajaí e outras cidades de SC, que têm imóveis de locação em nome pessoal, estão migrando para estruturas de holding como forma de pagar menos impostos, profissionalizar a gestão e evitar problemas sucessórios.
Em um cenário de alta valorização imobiliária e maior rigor fiscal, antecipar-se é a melhor decisão.
Conclusão
Se você recebe aluguéis em nome de pessoa física, é provável que esteja pagando mais imposto do que deveria.
A Holding Familiar oferece uma alternativa legal, eficiente e segura para reduzir tributos, organizar a gestão e planejar o futuro do seu patrimônio.
📍 O Goularte Advogados Associados, com sede em Blumenau – SC, atua desde 1993 na estruturação de holdings voltadas à renda imobiliária, eficiência tributária e proteção patrimonial para famílias em todo o Estado.





