É comum que famílias brasileiras adquiram imóveis ao longo da vida em diferentes cidades ou estados — seja por herança, investimento ou expansão patrimonial.
Mas à medida que o número de bens aumenta, a gestão se torna mais complexa, os riscos se multiplicam e os custos também.
Neste cenário, a Holding Familiar surge como a estrutura ideal para centralizar a propriedade, organizar a administração e proteger o patrimônio da família de forma inteligente e preventiva.
Os desafios de manter imóveis espalhados
Quando os imóveis estão em nome de pessoas físicas e localizados em diferentes regiões, surgem vários entraves:
- Gestão descentralizada e com pouca organização;
- Dificuldade de planejamento tributário unificado;
- Risco de bloqueios judiciais por ações em qualquer comarca;
- Inventários múltiplos, com jurisdições diferentes;
- Problemas em partilhas entre herdeiros, que podem gerar divisões desequilibradas ou disputas.
Como a Holding resolve isso?
A Holding Familiar permite que todos os imóveis — independentemente da localização — sejam reunidos em uma única empresa, com CNPJ próprio, sede definida e regras claras de gestão e sucessão.
1. Centralização da propriedade
Todos os bens são transferidos para a holding, por meio de integralização ao capital social, com base nos valores declarados no Imposto de Renda.
Isso permite gestão unificada, controle facilitado e maior eficiência na administração dos imóveis — mesmo que estejam em estados diferentes.
2. Redução da carga tributária
Receber aluguéis por meio da pessoa jurídica (holding) permite optar pelo Lucro Presumido, com tributação reduzida entre 11% e 14% — muito inferior à tributação da pessoa física, que pode chegar a 27,5%.
Além disso, é possível deduzir despesas com manutenção, taxas e impostos, otimizando o resultado líquido da renda imobiliária.
3. Sucessão patrimonial em bloco e sem inventário
Ao fazer a doação das cotas da empresa aos herdeiros, ainda em vida, o titular elimina a necessidade de inventário futuro — mesmo que os imóveis estejam distribuídos em diferentes cidades ou estados.
Tudo permanece dentro da estrutura da holding, com continuidade, controle e segurança.
4. Proteção patrimonial uniforme
Ao unificar os imóveis em uma holding, a família pode aplicar cláusulas jurídicas de proteção (inalienabilidade, impenhorabilidade, reversão, incomunicabilidade), garantindo blindagem patrimonial em todos os estados, com base em um único contrato social.
Santa Catarina e famílias com imóveis em outras regiões
Muitas famílias catarinenses possuem imóveis em cidades como Blumenau, Florianópolis, Curitiba, São Paulo ou Balneário Camboriú, adquiridos como forma de diversificação patrimonial.
A holding permite que, mesmo com imóveis fora do estado, a sede e o controle jurídico permaneçam em Santa Catarina — com organização, simplicidade e segurança.
Conclusão
Se sua família possui imóveis em diferentes cidades, a Holding Familiar é a melhor forma de centralizar, proteger e administrar seu patrimônio com eficiência.
Ela oferece economia, clareza na sucessão e autonomia na gestão, sem depender de múltiplos inventários, cartórios ou decisões judiciais em estados distintos.
📍 O Goularte Advogados Associados, com sede em Blumenau – SC, atua desde 1993 na estruturação de holdings familiares com foco em gestão de imóveis, proteção patrimonial e sucessão eficiente para famílias com bens em todo o Brasil.