DIVIDIR OS BENS EM VIDA PODE DESTRUIR A FAMÍLIA — OU SALVÁ-LA

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Muitos pais desejam evitar brigas entre os filhos e, por isso, tomam uma decisão que parece acertada: dividir os bens em vida.
Mas o que era para trazer paz, muitas vezes gera o oposto — desentendimentos, arrependimentos e, em alguns casos, a quebra completa da harmonia familiar.

Neste artigo, o Goularte Advogados Associados, com sede em Blumenau – SC, explica por que a divisão de bens em vida pode ser perigosa quando mal planejada — e como a holding familiar pode transformar esse processo em uma decisão segura e inteligente.

A boa intenção que pode sair caro

É comum que pais, com o desejo de evitar inventário ou conflitos, doem imóveis, aplicações ou empresas diretamente aos filhos.
O problema é que, sem estrutura jurídica adequada, essa doação pode:

  • Tirar o controle dos pais sobre os bens
  • Expor o patrimônio à má administração ou terceiros (genros, noras, credores)
  • Gerar conflitos entre os filhos por falta de regras claras
  • Impedir correções futuras caso haja arrependimento

E quando a relação entre os filhos se desgasta, não há cláusula emocional que reverta a situação.

A diferença está na forma como se faz

Dividir os bens não é o problema.
O problema está em como essa divisão é feita.
Ao optar por uma estrutura de holding familiar, a doação pode acontecer de forma planejada e protegida, com:

  • Usufruto vitalício, garantindo que os pais mantenham o controle e a renda
  • Incomunicabilidade, impedindo partilha com genros e noras
  • Reversão, trazendo os bens de volta se o filho falecer
  • Regras de administração, evitando disputas familiares
  • Governança familiar, com decisões coletivas e profissionalizadas

Em vez de dividir o patrimônio, a holding une a família em torno dele.

Quando a divisão desorganizada vira um problema

  • Pais que doam imóveis aos filhos e depois são impedidos de vender ou usar
  • Filhos que alugam, vendem ou hipotecam os bens recebidos sem aviso
  • Irmãos que deixam de conversar por causa de mágoas ou desigualdades percebidas
  • Herdeiros que herdam obrigações, sem preparo ou orientação

Tudo isso pode ser evitado com estrutura jurídica adequada.

Conclusão

Dividir os bens em vida pode, sim, salvar a família.
Mas só quando essa decisão é feita com orientação jurídica, estratégia e proteção.
A holding familiar permite organizar o patrimônio, antecipar a sucessão e preservar o comando — sem abrir mão da harmonia.

 

📍 O Goularte Advogados Associados, com sede em Blumenau – SC, estrutura holdings familiares sob medida, com foco em proteção patrimonial, continuidade e paz familiar — do planejamento à execução.

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Goularte Advogados Associados

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